sábado, 22 de março de 2014

Sobre o que é belo...



Não tem jeito, nem em 1000 encarnações eu deixaria de admirar a beleza masculina. Não só a beleza física, mas aquela que vem do jeito de se portar e de conversar. Daquele jeito super herói que protege, que enche o peito e afasta os braços para parecer maior e mais imponente. É muito lindo!

Estão vendo? Não é só de falar mal de homens que vive uma cretina! haha Nós, antes de mais nada, sabemos admirá-los e toda crítica que sai aqui repercute na verdade, a nossa admiração. Afinal quem fala tanto do que não conta?

Por incrível que pareça, apesar de nossos textos muitas vezes "chateados" e cheios de "traumas" amorosos, somos perfeitamente normais, apenas com uma facilidade maior de comunicação e com coragem de se expor. Um número enorme de mulheres já chorou por um chifre, um pé na bunda, um xaveco failed, um amor não correspondido, um platônico ou até por nunca ter tido nada disso, caso das eternas solteiras. Mas isso não quer dizer que estamos "contra" os homens, com raiva ou algo do gênero. O objetivo é tentar entender e quem sabe dar um apoio para outras mulheres. Mas voltemos ao assunto do texto: a beleza masculina.

Tem coisa mais perfeita que a dimensão das costas de um homem alto e sarado? Sinceramente acho que não... aliás homem para lá de 1,85 m é muito bonito. Para completar tem que ter mãos enormes e a voz grossa, do tipo grave de preferência. As duas outras cretinas desse blog amam barba e não fazem questão de serem tão altos como na minha descrição. A Cami curte mãos grandes como eu. Eu curto sem barba, aliás detesto barba. Uma coisa as duas concordam comigo: voz fina não dá! rsrs

Não que eu faça questão, mas acho extremamente fofo o sotaque gaúcho. Só na versão masculina. A Cami eu sei que gosta de sotaque do norte.

Quando nós (as cretinas) nos encontramos, quase sempre esse assunto acaba saindo sobre o que nos atrai em fulano ou ciclano, o que tem de interessante e que muitas vezes admiramos quem não está no nosso padrão "básico".  Sempre acho muito interessante ver como num grupo pequeno possa existir tantas divergências quanto a gosto. Ao mesmo tempo agradeço por não existir um só padrão do que é bonito .

Assim como admiramos as paisagens, a natureza... acho muito digno admirar pessoas! A beleza é sempre motivo de felicidade para mim. Das coisas, das pessoas, da minha refeição (kkk) não interessa!! Mesmo que essa beleza não seja o padrão da sociedade, é belo para mim.

Ps.: O texto de forma alguma remete a algum tipo de preconceito ou fobia a quem não preenche os requisitos do texto, que reflete apenas opiniões pessoais.

Ps2.: A foto não tem nada a ver com a comparação homem - cachorro! hahaha Acontece que sou apaixonada por cachorros e quando vi esse golden observando a beleza da paisagem, me inspirou!

sábado, 15 de março de 2014

A saga de um coração partido



Em uma noite linda de lua cheia estou aqui pensando no trágico pé na bunda mais marcante da minha existência!! hahaha E quero falar disso porque sei que não sou a única que tem uma história assim. Para começar detesto pessoas que nunca sofreram, que tudo dá certo e nunca são chateadas nos relacionamentos!! Então se é o seu caso nem perca tempo, o texto é para quem tem a marca de um tênis bem grande no glúteo!

Após 4 anos resolvi escrever sobre a maior decepção que já vivi. Claro que entendo que só se decepciona quem se ilude. Eu poderia parar o texto aqui que acho que já falei tudo.

Sim me iludi bonito e sei que não estou sozinha neste barco encantado das princesas da Disney que estão sempre à espera do príncipe. Eu fui criada assim, vivi as coisas assim. Sempre achando que tudo e todos têm boa intenção. 

Não quero falar mal do ex, isso não, afinal ele me deu exatamente o que tinha para oferecer e somente hoje percebo o quanto era menos do que eu desejo e mereço. Mas para chegar aqui pastei. E não foi de amor. Pós pé na bunda culpei-o por ser obrigada a frequentar novamente a roda dos solteiros. Não me entendam mal, eu J-A-M-A-I-S voltaria o tempo, agradeço por ter acabado e ponto. Só não queria estar solteira novamente, começar tudo de novo, preguiça viu...

Fiquei tempo rindo quando ele se ferrou com a nova namorada. Errado! Não me senti bem mesmo sabendo que ele sentiu o mesmo que eu. Não é assim que as coisas devem ser, não é assim que sou. Sentir raiva é humano e não vou ficar me culpando, se você está no mesmo barco que eu estive, não se culpe também. Por um tempo é normal, mas cultivar um ódio mortal é doentio e não deixa a vida progredir. Tem que deixar passar, voltar a confiar nas pessoas e no futuro...

E acreditar é não apostar todas as fichas no primeiro que aparece, não se apaixonar com facilidade e principalmente não se iludir. Pode parecer que não, mas a vida fica melhor quando vivida na realidade e não na imaginação e acho engraçado como homem tropeça nas próprias pernas quando não está sendo sincero, coisa que antes eu não queria ver, mas que agora percebo à distância. E mais engraçado ainda é que eles percebem que eu percebo e fica chato hahaha porque eu não sou mais a "princesa que espera".

A ferida que se abriu com o fora vai fechar, ela cicatriza e deixa as lições para que um amor melhor, mais maduro possa acontecer... mas para isso é necessário deixar que a dor passe. Ninguém se aproxima de quem está fechado, desconfiado e mal humorado. E acredito no tempo; ele é remédio amargo mas que resolve tudo. Nada é para sempre, não tente manter amores, dores e decepções que já não te pertencem mais, para que insistir no erro? Nada, eu disse NADA paga a paz de viver bem, feliz e pleno. E isso está estampado no rosto de cada um de nós. Coração peludo também está estampado viu!? rsrsrs



E voltando a roda das solteiras, vou me arrumar que hoje tem festa! 

sábado, 8 de março de 2014

As voltas que a vida dá...



Dia desses estava assistindo um filme chamado "o menino de ouro" e ouvi uma frase que guardei: "coisas ruins acontecem às vezes com pessoas boas..."

Quando ouvi essa frase um outro filme passou por minha mente: pessoas que gosto e sei que são boas sofrendo em determinadas épocas de suas vidas. E realmente achei confortadora, achei também muito verdadeira. Porque temos a mania de achar que não merecemos as coisas ruins ou que nossos amigos ou família também não merecem. A questão não é merecimento mas sim consequência... talvez olhar com bons olhos para as mudanças pelas quais passamos seja de maior proveito.

As pessoas que me conhecem sabem que sofri um acidente treinando no final do ano e que estou me recuperando da fratura que tive no fêmur. Claro que questionei o porquê disso ter acontecido, sendo que sempre preservei minha segurança e fui prudente, mas acidentes acontecem. E este estava fora do meu alcance prevenir. Sou uma pessoa muito otimista então estou tirando algo de bom do ocorrido. Tive meus momentos tristeza como fechar a escola que eu tanto amava (que me rendeu um dia chorando) e a grande probabilidade de encerrar meus treinos no pole fitness. Todos dizem é cedo para desistir, mas sinceramente não consigo nem ouvir falar, ficou um trauma e ainda não sei como vou lidar. A grande sorte (e aí vou aplicar meu otimismo) é que a parte do treino que eu mais gostava era a flexibilidade e por isso estava praticando yoga a alguns meses, treino que desejo continuar (para quem não conhece, yoga não é só ficar meditando e tem muitas posturas desafiadoras e incrivelmente difíceis).

Mas são 6 meses para poder voltar... até lá estou cultivando a minha paciência, mas não vou negar que tem momentos que me dá desespero e muita vontade de treinar! Resultado? Fico vendo fotos e vídeos de treinos.

Além de tudo isso, outras mudanças ocorrem nesses "sustos" que a vida nos prega. Bom, para começar numa queda como a que eu tive você primeiramente agradece por estar viva e sem grandes sequelas. A fase de recuperação é complicada e quem já se fraturou ou lesionou sabe dizer como é chato, doloroso. Acaba que não consigo fazer muitas coisas e preciso que façam por mim. Mas isso é tudo é físico e vai passar. O que estou gostando é de ser paparicada!!!

Agora psicologicamente também acontecem mudanças; confesso que estou mais calma que antes e que estou resgatando vontades e crenças que eu havia deixado para trás a algum tempo. Eu estava workaholic demais! Então 2014 me aguarde... que assim que voltar 100% vou curtir mais a vida, viajar e sair para aproveitar mais e mais!! Parece-me por um lado que estou mais feliz, mais consciente. Estranho mas é assim que me sinto... ah e quero cuidar mais do meu coração também! Na queda ele sofreu um balanço bom também que me deixou com mais vontade de investir no projeto "xô solidão" que acabo de criar kkk

Então como meu Ano Novo ainda não começou, posso nesse momento desejar que ele seja incrível, inesquecível e surpreendente para mim e para todos.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Meu medo de ser só





Como diria Tom Jobim "é impossível ser feliz sozinho" . 
E é! Pra mim, é!
Engraçado que desde criança essa sensação toma conta de mim. Chorava de medo da solidão, me sentia sozinha mesmo sem entender, de fato, o que isso significava. Me lembro de pensar no desespero de não ter ninguém, no vazio que isso traz sem ter idade pra essa preocupação. 

Adolescente, percebi que não estava no padrão de beleza, coisa que eu achava que seria fundamental pra encontrar um amor, me via sozinha, forever alone, sabe? (Eu sou uma asna, eu sei) 
Aí veio o primeiro namorado e eu achava que seria pra sempre.

Obrigada, Universo por ter me aberto os olhos e me feito pular fora do bote furado!
O segundo eu acreditei com todas as forças que seria eterno. Tinha certeza que meu problema sobre a temida solidão estava acabado! 

Adorava a família dele, os amigos dele, tudo e qualquer coisa que viesse dele... Então veio o pé na bunda big foot total! 
Meu mundo ficou devastado, e por muito tempo, eu parecia um zumbi, acabada de tristeza. 
Passei um tempo pensando que deveria aprender a me amar muito antes de amar alguém novamente, porque eu tenho a mania estúpida de empregar toda minha felicidade na presença daquele que eu amo.

Fico parada no tempo, com a sensação ilusória de que eu nunca mais vou estar sozinha, que vou ter sempre aquela mão pra segurar. E isso me enche de alegria.
Só a vida me mostrou que não é bem assim. Mas eu aprendi? Será que aprendi?
Não. Não mesmo.
Continuo um cão que chora na ausência do dono. Que raspa a porta querendo entrar numa busca desesperada por companhia.
O pior é que isso é mais forte em mim hoje. Sei lá se traumatizei, se alimentei inseguranças. O medo de ser só me assombra, me dói.

Chega a me tirar o sono como hoje.
Tive uma amiga que me dizia que eu deveria curtir minha companhia, sentir prazer em fazer coisas sozinha. 

Eu juro que entendo o ponto de vista mas não me sinto assim. 
Eu gosto de ter um companheiro que eu ame e que esteja junto de mim.
Pode ser uma puta carência ridícula e patológica ou só meu jeito de sentir a vida. 
As pessoas são diferentes, né?
O que eu tenho que entender de tudo isso é que, apesar da imensa alegria de ter alguém comigo, não posso jogar todas as fichas nisso, não posso colocar toda minha energia, porque se ele quiser ir embora é necessário que eu consiga sustentar meu mundo, que meu amor próprio seja o alicerce da minha vida. 
A solidão é um pesadelo, mas se ela acontecer novamente eu tenho que ter a mim mesma pra recorrer quando vier a vontade de ter uma mão pra segurar. 
Afinal de contas, a única responsável pela minha felicidade sou eu mesma.