segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Cão, o melhor amigo do homem.





Hoje eu resolvi falar do amor mais puro que eu já conheci. Me desculpem as mães, os apaixonados, os irmãos, mas eu estou falando do amor entre o ser humano e um cão.

Aproveitando o ensejo da polêmica do instituto Royal e toda revolta que isso me causou e me fez pensar o quanto prezo pela vida dos meus, vou contar um pouquinho da maravilhosa experiência de ter três peludinhos sob meus cuidados.

A parte materna da minha família sempre foi cachorreira, toda a minha infância convivi com eles dentro de casa, tratados como membros da família e sempre amei tê-los por perto. Claro que todos os caninos que comigo viveram até então não eram de fato meus. Eram da minha avó, da minha mãe. Por isso, só fui entender a magnitude do amor que os cachorros são capazes de nos proporcionar quando me mudei pra Ribeirão Preto e coloquei na minha vida a Tulipa e o Nacho. Ah, há um mês chegou minha filha mais nova, a Stella!

Eu digo com toda convicção que uma pessoa que nunca teve um cachorro e desconhece a relação mágica que se estabelece, não viveu o amor mais sincero, a parceria mais leal que se possa conquistar. Desconhece também a inteligência desses animais, a sensibilidade de estar ao seu lado quando você precisa. Diz uma frase que roda nas redes sociais e que eu não sei a autoria “Até que não tenha amado um animal, uma parte da sua alma estará adormecida”.

Eu concordo! Concordo porque os meus animais me fizeram ver a vida de uma forma diferente, mais feliz.

 Fico impressionada como me alegra quando eles deitam pertinho de mim, com carinho.
 Me alegra chegar em casa de saco cheio desse mundo chato e ter três rabinhos balançando, como se eu tivesse sumido por décadas, como se eu fosse a melhor pessoa do mundo, como se eu fosse motivo de uma saudade sem fim.

 Me digam, queridos cretinos, quantas pessoas fazem vocês se sentirem assim sempre? ( Plagiando Marley e eu...inevitável)

Eu disse SEMPRE!

Se eu estiver feliz, num dia ótimo, eles estarão comigo. Se for o contrário, aquele dia caótico, também estarão. Aliás, tenho que contar que a minha Tulinda, que não pede colo porque não gosta, já ficou me rodeando, tentando me escalar, várias vezes em que eu estava muito triste.

 Vai me dizer que foi acaso??

 Ah,  não foi. Ela sempre sabe quando eu preciso de um abraço!! Sabe como me dizer que eu não estou sozinha e que ela precisa de mim e que por essa razão eu preciso estar aqui. E se você tiver um cachorro eu garanto que ele também vai saber!

Ter um cachorro muda sua rotina.

 Tem sujeira pra limpar, tem chinelo roído, comida, água, passeio, banho.

Tem coração apertado em deixá-lo com outra pessoa pra viajar.

É um filho, um amigo, um irmão, um companheiro fiel.

É amor. De verdade. Até que a morte os separem.




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